28 de setembro de 2013

Outra forma de arte:: A atriz gaúcha Mel Fronckowiak se lança como escritora e participa de evento literário na região

Aproximação. Mel Fronckowiak vê a Avenida das Letras como uma chance de estar perto do público<252,1> Foto: Agência O Globo / Guilherme Leporace

RIO - Do namorado famoso, o ator Rodrigo Santoro, ela não fala, vai avisando a assessora de imprensa. O assunto do momento para a atriz gaúcha Mel Fronckowiak é sua estreia como escritora. Com o primeiro livro, “Inclassificável — Memórias da estrada”, lançado há pouco mais de um mês, Mel participa, neste fim de semana, da Avenida das Letras, uma feira literária gratuita que será realizada no condomínio Cidade Jardim. O evento, aberto ao público em geral, será realizado das 10h às 17h e contará com a presença de escritores, jornalistas e personalidades que participarão de oficinas, palestras e sessões de autógrafos.


Qual a sua expectativa para a Avenida das Letras?

Fiquei muito feliz com o convite para participar do evento e acho que vai ser muito bacana ter este espaço para poder contar ao público como entrei para o universo das palavras e por que quero me expressar desta forma. Acredito que a ideia de todo autor é poder ser a porta de entrada para o universo da literatura e ajudar a aprofundar o hábito da leitura.

O que você está preparando para os seus fãs nesta feira literária?

Quero me aproximar do meu público, mostrar o que é ler e escrever poesia para mim. Desejo falar sobre a minha vontade de escrever e a minha fome por palavras. Gostaria de desburocratizar a poesia e inseri-la no mundo de cada um. Nunca participei de um evento assim; então não sei o que esperar. Estou preprando algumas coisas. Pode ser que eu recite uma poesia ou que isso faça um minissarau. Ainda não decidi, quero sentir o público.

Mas você participou da Bienal do Livro. Logo, este será seu segundo evento literário na região, certo?

Isso, estive presente, mas este evento vai ser diferente. Eu me senti lisonjeada por ter a oportunidade de participar da Bienal; acho que é o sonho de qualquer autor. Dividi a agenda e o espaço com pessoas experientes, foi muito especial. E é muito bom ver crianças em contato com livros. Isso me emociona. Não importa em que momento da vida eles vão abrir as páginas. O primeiro passo já foi dado.

Como surgiu o seu lado de escritora?

Sempre escrevi. Quando era pequena, eu dizia que ia ser escritora. Com “Rebelde” (novela infantil em que os protagonistas formavam uma banda), tive a chance de fazer uma turnê pelo país e vivi coisas fantásticas. Durante a viagem, comecei a escrever, pincelando o que acontecia com o grupo e mostrando o lado mágico do que vivemos, para que todos entendessem o que é estar longe da família e as experiências que tivemos.

Você já pensa num segundo livro?

Sim, e acho que este será o meu maior desafio. Quero seguir com este trabalho, ver quem (dos fãs) vai continuar me acompanhando.
Você tem muito contato com seus fãs pelo Twitter. Como é a interação?
A cada semana peço para eles procurarem versos e pesquisarem sobre um autor. Depois, estimulo-os a escrever. Muitos se sentem encorajados e entram na brincadeira, aproximando-se da poesia.

O GLOBO

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