21 de setembro de 2013

Em entrevista, Chay Suede revela estar realizando um sonho ao lançar primeiro CD solo

Chay Suede

Em 2010, quando fez sua audição para o programa Ídolos, incentivado pelo pai, Chay Suede não imaginava o que iria conquistar em apenas três anos. O cantor terminou a competição em quarto lugar, mas o lançamento de seu primeiro projeto solo mostra que sonhos podem ser feitos com muito mais do que lugares ao pódio.
O convite para um teste no novo projeto idealizado pela rede Record foi o que bastou para que a carreira de Chay deslanchasse. Dar vida a Tomás na novela Rebeldes rendeu ao jovem diversos prêmios, milhares de fãs por todo o país e a chance de, após dois anos em turnê com a banda formada na telinha, finalmente poder dedicar-se à sua grande paixão: a música.
No dia 3 de setembro, Chay realizou um de seus muitos sonhos. O lançamento do álbum homônimo marca o início de uma nova fase em sua vida. Agora não tem mais reality show, novela ou banda. Chay Suede agora caminha com os próprios pés, e não pretende mudar tão cedo.

De jaqueta de couro, calça jeans e botas, Chay Suede parece estar se sentindo em casa. No fundo da sala, o pôster com a capa de seu CD é motivo de orgulho. “Eu não esperava nada. Tudo o que aconteceu foi como um prêmio da vida. O CD foi bem no iTunes e está indo bem nas lojas. Estamos dando um passo de cada vez, mas eu estou muito feliz com o que vem acontecendo.”
As dez faixas que compõe o álbum misturam estilos e influências diferentes, principalmente por terem sido escritas em épocas muito diferentes. “São de quando eu tinha 17, 18 anos e por aí vai, até os 21… Foi sendo composto durante o tempo… Teve uma pré-seleção com mais de 20 músicas e essas que ficaram têm uma ligação entre si.” Os dez dias em que ficou no estúdio gravando, apesar de poucos, foram suficientes para que Chay alcançasse todas as suas expectativas iniciais.
Nascido no Espírito Santo, filho de pai músico, ele sempre soube que gostaria de trabalhar nesse meio. Prestou e entrou da Federal do ES para cursar audiovisual, mas nunca chegou a cursar. “Entrei no Ídolos aos 17 anos morrendo de medo de tudo. Saí do Ídolos aos 18 sem medo de nada. Entrei no Rebelde e descobri que ainda tinha medo de alguma coisa. Quando saí do Rebelde repeti que não tinha mais medo de nada. Mas a gente sempre acaba descobrindo novos medos.”
Nessa nova fase da vida de Chay, a música está em primeiro lugar. Um clipe e uma turnê já estão sendo programados e ele promete que em breve terá uma agenda de divulgação. Mas o fato de se dedicar à carreira de cantor, não significa que suas outras facetas serão deixadas de lado. “Todas as boas oportunidades são aproveitáveis, mas temos que estar abertos a elas, caso contrário, elas não vem. Tem projetos que realmente não tem como conciliar com um disco, com shows, outros a gente consegue. Tudo é adaptável.”
Além do CD, um de seus outros sonhos também será realizado em breve: o lançamento de seu primeiro trabalho no cinema está programado para o início de 2014 e traz Chay como protagonista de uma história vivida em 1994. Desde pequeno, muito antes de sequer pensar na carreira de ator, ele já se encantava com o cinema nacional, “eu me identifico muito mais do que com o cinema gringo. Fazer meu primeiro filme como protagonista foi excelente”.
Desde 2010, a cada novo trabalho, Chay adquire mais e mais fãs por todo o país. E pretende conquistar ainda mais com o lançamento do CD. “Tenho muito carinho por eles, os fãs me fazem bem, eles mandam bem…” Mas foi difícil aprender a lidar com a fama, principalmente com o fenômeno da novela Rebelde. “No começo eu achava que eram inofensivos. Eu não tinha medo algum. Achava que era exagero fazerem tanta segurança. Até que eu me machuquei muito e percebi que era necessária a segurança, que algumas pessoas não tinham a menor noção.” Agora, com a carreira solo, ele afirma que os fãs estão muito mais sensatos.
Ator, integrante de banda ou apresentador – ele teve seu próprio programa na MTV Brasil durante dois meses – nada define ou caracteriza Chay mais do que sua música. A verdade é que apenas agora estamos conhecendo quem ele sempre foi.
Fonte: Focka

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